Disjuntor: Confira o passo a passo de como escolher
Quando o assunto é segurança elétrica, um item que nunca pode faltar em uma instalação é o disjuntor. Seja em obras residenciais, comerciais ou industriais, o disjuntor é indispensável para garantir o funcionamento seguro e eficiente de todo o sistema elétrico.
Porém, diante da variedade de modelos disponíveis no mercado, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre como escolher o disjuntor ideal para cada aplicação.
Neste guia completo, vamos explicar o que é um disjuntor, os principais tipos, como funcionam, critérios de escolha e por que contar com o produto certo faz toda a diferença na segurança e durabilidade das instalações elétricas.
O que é um disjuntor?

alt text: Como funciona um disjuntor
O disjuntor é um dispositivo de proteção elétrica essencial em qualquer instalação. Sua principal função é interromper automaticamente a passagem de corrente elétrica quando ocorre uma sobrecarga ou curto-circuito no sistema. Dessa forma, ele protege não apenas os equipamentos conectados, mas também a fiação e, principalmente, a segurança das pessoas.
Ao contrário dos antigos fusíveis, que precisavam ser substituídos toda vez que queimavam, o disjuntor pode ser religado manualmente após o problema ser solucionado. Isso garante praticidade, economia e maior confiabilidade no dia a dia.
Na prática, o disjuntor atua como um “desarmador” do circuito: quando a corrente ultrapassa o limite suportado, ele desarma automaticamente, interrompendo o fornecimento de energia e evitando que o superaquecimento dos cabos cause acidentes ou incêndios.
Em uma instalação elétrica, cada circuito (iluminação, tomadas, chuveiros, ar-condicionado, entre outros) deve ter um disjuntor adequado, dimensionado conforme a potência dos equipamentos e a bitola dos cabos. Essa escolha é fundamental para garantir um sistema elétrico seguro, eficiente e duradouro.
Como escolher o disjuntor certo
1) Dimensione a corrente (16A, 32A… o que é isso?)
Os números como 16A, 20A, 32A, 50A indicam a corrente nominal (In) que o disjuntor suporta continuamente sem desarmar.
Como definir: some a potência (W) das cargas do circuito e divida pela tensão (V).
Ex.: circuito 127 V com 1.800 W → 1.800/127 ≈ 14,2 A → escolha o calibre imediatamente acima (ex.: 16A).
Atenção: o calibre do disjuntor deve proteger o cabo; confirme se a bitola do condutor suporta essa corrente (conforme NBR 5410).
2) Escolha a polaridade certa
“Polaridade” aqui é o número de polos do disjuntor, quantos condutores ele interrompe ao desarmar. Depende do tipo de alimentação do circuito:
- Monofásico 127 V (fase + neutro) → normalmente unipolar (1P) no condutor fase.
- Monofásico 220 V (duas fases, sem neutro) → bipolar (2P), interrompendo as duas fases.
- Bifásico com neutro (127/220 V) → em geral bipolar (2P) (duas fases) ou 2P+N em quadros avançados.
- Trifásico 220/380/440 V (3 fases) → tripolar (3P); se houver neutro, pode-se usar 3P+N.
Regra prática: interrompa todos os condutores “vivos” do circuito. Em redes fase–neutro, usa-se 1P no fase; em redes fase–fase, 2P; em trifásico, 3P.
3) Curva de disparo (B, C, D)
Indica a sensibilidade a picos de corrente:
- B: cargas sem pico (iluminação, tomadas gerais).
- C: picos moderados (motores pequenos, bombas, ar-condicionado).
- D: picos altos (motores robustos, transformadores).
4) Tipo de aplicação
- Residencial/Comercial: termomagnético (DTM) para circuitos; DR (IDR) obrigatório em áreas molhadas e tomadas específicas (protege contra choques).
- Industrial: pode exigir MCCB (caixa moldada) e coordenação/seletividade entre disjuntores.
5) Outros critérios que fazem diferença
- Tensão de trabalho: o disjuntor deve ser compatível com a tensão do circuito (127/220/380 V etc.).
- Capacidade de interrupção (kA): quanto maior, maior a aptidão para “segurar” curtos sem danificar; verifique com a concessionária/engenheiro.
- Normas: prefira equipamentos em conformidade com ABNT/NBR aplicáveis.
Dica final: calibre (A), número de polos e curva precisam “conversar” com a carga, a bitola do cabo e o tipo de rede. Na dúvida, valide o dimensionamento com um profissional habilitado.
Vantagens de usar o disjuntor adequado
Escolher e instalar o disjuntor correto para cada circuito não é apenas uma exigência normativa, mas uma garantia de segurança, economia e eficiência. Veja os principais benefícios:
Segurança elétrica
Nos últimos anos, tem-se observado um crescente aumento nos acidentes elétricos. Os dados revelam um aumento de 18,84% nos acidentes causados por incêndios de origem elétrica e mais de 100% no número de mortes decorrentes desses casos, em comparação com 2017.
O disjuntor adequado evita sobrecargas e curtos-circuitos, protegendo equipamentos, cabos e principalmente as pessoas contra choques e riscos de incêndio.
Estabilidade no funcionamento
Ao dimensionar corretamente a corrente e a polaridade, você assegura que o sistema elétrico funcione sem quedas de energia ou desarmes desnecessários, aumentando a confiabilidade da instalação.
Economia a longo prazo
Com a proteção correta, evita-se queima de aparelhos, retrabalho em reparos e desperdício de energia, reduzindo custos de manutenção e substituição de equipamentos.
Conformidade com normas técnicas
Seguir as especificações da ABNT NBR 5410 garante que sua instalação esteja dentro dos padrões exigidos, evitando problemas em fiscalizações e assegurando qualidade reconhecida.
Maior vida útil da instalação
Quando o disjuntor protege adequadamente a fiação e os equipamentos, todo o sistema elétrico ganha mais durabilidade, reduzindo falhas prematuras e aumentando a segurança estrutural.
Em resumo, usar o disjuntor certo é investir em segurança, eficiência e tranquilidade tanto em obras residenciais quanto comerciais e industriais.
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Disjuntor TDJ3 ‘DIN’ Unipolar 63A C – TRAMONTINA

alt text: Como funciona um disjuntor
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Disjuntor TDJ3 ‘DIN’ Unipolar 40A C – TRAMONTINA

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Disjuntor TDJ3 ‘DIN’ Bipolar 10A C – TRAMONTINA

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Disjuntor TDJ3 ‘DIN’ Bipolar 63A C – TRAMONTINA

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